Veja, neste artigo, o que é o microlearning e os seus benefícios para alunos, educadores e escolas.
Não é segredo para ninguém que o ritmo de aprendizagem dos alunos tem mudado nos últimos tempos. Atualmente, os jovens enfrentam um tsunami digital, que faz eles se tornarem cada vez mais imediatistas. E é aí que entra o microlearning nas escolas!
De forma resumida, o microlearning é um modelo de ensino-aprendizagem totalmente diferente do tradicional. Ele visa acompanhar o ritmo acelerado dos alunos para que eles aprendam de forma mais focalizada e prática.
Com isso, é importante entender como funciona essa abordagem, uma tendência educacional que, provavelmente, passará a ser uma das mais utilizadas nos próximos anos. Para entender mais sobre o conceito e a aplicabilidade do microlearning, continue a sua leitura até o final!
O termo “microlearning” vem do inglês, que traduzido para o português significa “micro aprendizagem”. Ele se refere a uma metodologia ativa de ensino que concede pequenas doses de conhecimento em um curto período de tempo.
Em outras palavras, a abordagem visa entregar conteúdos mais focados, simples de serem assimilados e objetivos. Sendo uma técnica mais flexível, planejada e orientada.
No microlearning, o tempo que um indivíduo recebe e assimila uma informação deve durar entre 3 a 5 minutos. Mas, isso não é uma regra exata e fechada, podendo haver exceções a depender da complexidade do assunto. Todavia, deve-se sempre priorizar a curta duração!
Isso não significa que o método não é eficiente ou que os alunos irão aprender menos. Muito pelo contrário, a abordagem permite que os estudantes tenham uma melhor absorção durante as aulas e atividades, tratando-se de uma excelente inovação para as escolas.
As novas gerações já nascem e estão incluídas em um mundo majoritariamente digital, sendo chamadas de “nativas digitais”, o que faz elas serem mais resistentes para as práticas escolares convencionais.
Isso acontece porque o mundo atual fornece uma sobrecarga de informações para os jovens. Em razão disso, eles passam a ficar mais acelerados e urgentes. Ou seja, o famoso “querer tudo para ontem”!
Logo, o microlearning pode ser uma excelente abordagem para acompanhar as novas demandas dos alunos, uma vez que ele visa a objetividade e a agilidade.
Confira abaixo os benefícios que esse método traz para os alunos, educadores e escolas!
Os alunos adoram e se divertem! Afinal, o microlearning permite que os educadores tragam uma abordagem mais próxima da rotina dos jovens. Assim, eles tendem a se engajar mais com as aulas ou atividades, demonstrando melhores resultados no aprendizado.
Inclusive, a assimilação dos alunos fica mais fácil até mesmo em assuntos mais complexos. Dessa forma, eles se sentem instigados a dar continuidade na formação do conhecimento e não se frustram no processo.
Obviamente, alunos mais engajados, significa melhora da retenção do conhecimento! Acontece que os jovens de hoje são atraídos por recursos aprimorados e que estejam dentro da realidade digital em que vivem.
Logo, ao perceber que o ensino também está mais atraente e adequado às suas expectativas, eles começam a se envolver com mais facilidade nas aulas e atividades propostas pelos educadores.
Se bem aplicado, o microlearning leva à otimização de tempo, pois os conteúdos serão passados de forma a se adaptar ao ritmo de aprendizagem do aluno, potencializando o seu nível de retenção do conhecimento. Mas é importante salientar que isso não significa que o aprendizado deve ser ineficiente ou insuficiente.
Pelo contrário, para aplicar o microlearning, é necessário avaliar a objetividade de cada conteúdo e passá-lo com competência. Mas sem deixar de lado o foco e a praticidade!
Com o microlearning, é possível fugir do “mais do mesmo” e começar a trabalhar com uma metodologia de aprendizagem personalizada e direcionada para o aluno, adaptando-se às facilidades e dificuldades de cada um.
O que também vai resultar em melhor engajamento, retenção e resultados tanto para os estudantes como para os educadores e gestores da escola.
Alguns especialistas relatam que o cérebro humano foi projetado para aprender por espaços de tempos mais curtos, e que ele tem dificuldade de manter o foco em atividades mais complexas e demoradas.
Então, oferecer aulas menores em combinação com atividades curtas são mais apropriadas para a nossa aptidão natural. Portanto, aplicar o microlearning nas escolas possibilita que os estudantes tenham uma fácil memorização de conceitos!
Por último, mas não menos importante, o microlearning também permite a melhora dos feedbacks tanto aos professores quanto à escola. Afinal, alunos mais satisfeitos, tendem a elogiar mais!
Além disso, com os blocos de conteúdos mais curtos, os educadores também podem dar feedbacks para os alunos com mais rapidez. Dessa forma, é possível esclarecer as suas dúvidas com mais agilidade, o que também contribui para o melhor avanço dos estudos.
Embora o microlearning ofereça diversos benefícios para o âmbito escolar, há alguns pontos da metodologia que devem ser avaliados antes da aplicação para um melhor aproveitamento.
Como o método propõe aulas e atividades focadas, objetivas e de curta duração, o que é ótimo para ensino de conceitos básicos e atividades complementares, mas pode ser pouco apropriado para conteúdos mais robustos. No entanto, ainda assim, nesses casos o microlearning pode ser aplicado como uma metodologia complementar.
Ou seja, é possível utilizá-lo para que os alunos tenham um entendimento geral sobre um determinado assunto. Uma vez compreendido, pode-se aplicar a matéria de forma mais aprofundada!
Sendo assim, cabe ao educador saber aplicar o microlearning na hora certa, bem como saber identificar quais conteúdos podem ser abordados com o auxílio da metodologia; e quais requerem mais tempo e atenção.
Antes de mais nada, a escola e os professores devem ter bem claro em mente que o microlearning é o oposto do ensino tradicional!
Então, é necessário se aliar à tecnologia! Podendo, inclusive, associá-lo ao e-learning, que se trata de um método de aprendizado a distância. Onde pode ser utilizado suportes tecnológicos como, por exemplo, uma plataforma EAD.
Tendo isso em mente, o próximo passo é mapear todas as necessidades dos alunos e os objetivos de cada conteúdo que serão passados. Por exemplo: o intuito é fornecer conceitos básicos ou dar início a um conteúdo mais complexo?
Lembrando que para o microlearning funcionar, é preciso também avaliar o nível de aprendizagem de cada turma para que o ensino seja assertivo e inclusivo.
Depois de entender o que os alunos precisam e como se adaptar às suas demandas, chegou a hora de escolher os recursos tecnológicos que podem ser utilizados, como:
Como vimos até aqui, o microlearning traz diversos benefícios tanto para os alunos como para os educadores e as escolas.
Ele é um método de ensino-aprendizagem que gera bons resultados de engajamento, retenção e assimilação de informações. Podendo, então, ser um grande aliado para maximizar o processo de aprendizagem dos estudantes.
Dentre os recursos que podem ser usados no microlearning, o Apprenda é uma grande opção de tecnologia escolar!
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