Descubra qual a relação entre educação financeira e empreendedorismo nesse artigo que preparamos para você. Entenda qual a importância desses dois temas no ambiente escolar.
A educação financeira é uma habilidade essencial para participar da sociedade moderna, afinal, vivemos em um mundo cada vez mais complexo. Por conta disso, os jovens, eventualmente, precisarão se encarregar de seu próprio futuro financeiro.
Por outro lado, temos diversas startups nascendo todos os dias. Contudo, essas empresas geralmente fecham nos primeiros cinco anos por vários motivos, sendo o principal deles o financeiro.
Nesse contexto, é muito comum que um empreendedor consiga obter fundos de um investidor, mas depois pode ocorrer dele não ter as habilidades necessárias para administrar e sustentar esses recursos. É nesse momento que entra a importância da alfabetização financeira.
Com acesso à educação financeira mais cedo na vida, esses mesmos empreendedores têm a chance de tomar melhores decisões com base em seu conhecimento. O ponto de entrada para construir essa base é o ensino médio, mas muitas escolas não oferecem o ensino financeiro como parte da sua grade curricular.
A alfabetização financeira pode fazer a diferença. Ela pode capacitar e equipar os jovens com o conhecimento, habilidades e confiança para assumir o controle de suas vidas e construir um futuro mais seguro para si e suas famílias. O apoio ao ensino de conhecimento financeiro pode ser visto como um investimento de longo prazo em capital humano.
O que normalmente acontece é que os currículos típicos do ensino médio são insuficientes em termos de bem-estar financeiro, deixando muitos jovens que entram no mundo profissional com capacidade limitada para tomar decisões sensatas quando começam por conta própria.
A educação financeira é, hoje, um instrumento essencial para o planejamento dos gastos e dos investimentos de brasileiros de todas as idades. Por isso, a educação financeira consta hoje na Base Nacional Curricular Comum (BNCC), tendo sido incluída em 2020 como obrigatória nos currículos educacionais da Educação Básica em escolas públicas e privadas do Brasil.
É, contudo, após a Reforma do Ensino Médio, que a educação financeira ganha maior destaque. Isto porque o Novo Ensino Médio dá uma maior importância e destaque a essa temática dentro da escola, onde será aplicada com maior ênfase, juntamente com o tema do empreendedorismo.
Educar jovens sobre gestão financeira pode colocá-los no caminho correto para evitar muitos erros no futuro. Isso se deve ao fato de que, quanto mais jovens somos, mais aprendemos, retemos e nos adaptamos melhor a novas informações.
Ainda é importante destacar que um programa de educação financeira e empreendedora vai além da ideia de abrir um negócio. O foco é muito maior em desenvolver habilidades e atitudes voltadas para os objetivos de vida do aluno. Essas competências são essenciais para o mundo em que o aluno estará inserido no futuro.
Por isso, estar imerso na alfabetização financeira desde criança até a adolescência nos daria uma chance maior de ter essas habilidades quando adultos. Dessa forma, adquirimos bons hábitos, que permanecem na idade adulta.
Primeiramente, para manter seu negócio funcionando, um empreendedor precisa saber como administrar o dinheiro relacionado a ele. Dessa forma, temas como poupança, orçamento, investimento, gerenciamento de dívidas, empréstimos, crédito e medição da saúde financeira de pequenas empresas se tornam essenciais para quem quer empreender.
Até mesmo pessoas que não possuem interesse em se tornar empreendedoras se beneficiam com a educação financeira. Isso porque o conhecimento financeiro compõe os principais conjuntos de habilidades necessárias em todas as fases da vida: desde administrar um cartão de crédito ou comprar uma casa, até dívidas estudantis e aposentadoria.
Entretanto, são os empreendedores os principais beneficiados com esse tipo de conhecimento. O que ocorre é que uma empresa financeiramente saudável é capaz de evitar desperdícios e manter o negócio funcionando, além de otimizar processos, investir em crescimento e aumentar seus resultados. Dessa forma, a educação financeira se mostra essencial para aqueles que desejam ter uma empresa de sucesso.
Um dos pontos mais importantes a serem trabalhados nas escolas quando se trata de ensinar educação financeira é trabalhar a inteligência emocional. A afirmação se deve ao fato de que os fatores que formam o comportamento financeiro do jovem consistem em um misto de conhecimento financeiro e de habilidade emocional.
Em resumo, somente a educação financeira não é suficiente para fazer uma pessoa ter um comportamento financeiro adequado. O conhecimento deve estar associado a habilidades emocionais para que se possa melhorar os hábitos financeiros do jovem.
O que ocorre é que o comportamento financeiro dos jovens é limitado às atividades de consumo e poupança. Assim, a maioria dos jovens não consomem com base em suas necessidades, mas com base em seus desejos, sem pensar na utilidade de um produto ou serviço a ser consumido. Portanto, o consumo excessivo faz com que jovens sem educação financeira tenham pouca capacidade de poupar o seu dinheiro.
É nesse momento que entra a habilidade emocional. Ela consiste em um misto de motivação, autocontrole e habilidades sociais. Ensinar os jovens não somente a educação financeira, mas também a ter inteligência emocional, é um esforço considerável que resulta em um melhor comportamento financeiro.
A razão mais comum pela qual pesquisadores e especialistas defendem a promoção da educação financeira e do empreendedorismo é que eles são vistos como importantes motores para o crescimento econômico e a geração de empregos.
Ocorre também que o ensino do empreendedorismo e da educação financeira nas escolas é frequentemente entendido como uma resposta à realidade cada vez mais globalizada,
uma vez que vivemos em um mundo incerto e complexo. Assim, cada vez mais é exigido que indivíduos e organizações da sociedade estejam habilitados com competências empreendedoras
Além dos fatores econômicos, que se relacionam com o desenvolvimento e a criação de empregos para promover a educação empreendedora, há também uma menor, porém, crescente ênfase nos efeitos que as atividades empreendedoras podem ter sobre os alunos, bem como a percepção da relevância, engajamento e motivação, tanto na educação quanto na vida profissional.
Ainda, um dos principais objetivos do ensino de educação financeira nas escolas é que esse tipo de conhecimento ajuda os alunos a desenvolver o consumo consciente. Além de preparar os jovens para que no futuro possam administrar suas próprias economias.
Embora o conhecimento financeiro dos alunos costume, primeiramente, vir dos próprios pais, outros temas, como educação ambiental, também são levados pelos alunos para sua própria casa, o que acaba influenciando seus pais. Desse modo, ao ensinar alfabetização financeira para os estudantes, eles acabam trazendo a seus pais esses ensinamentos.
Por fim, o papel que o ensino do empreendedorismo pode desempenhar é a superação de desafios sociais importantes, que podem capacitar as pessoas e organizações a criarem um valor social para o bem comum.
Isso porque a capacidade de empreender é o pilar fundamental para transformar um jovem em um adulto independente, com um perfil ativo. Esse conhecimento empreendedor prepara o aluno para a economia de amanhã, tendo em vista que cada vez mais a automação é uma realidade concreta, sendo necessário se reinventar para se adaptar a essa nova realidade.
Como vimos neste artigo, educação financeira e empreendedorismo são temas relacionados e essenciais de se aprender no ambiente escolar. Utilize a plataforma Apprenda para aplicá-los em sua escola!
Enviar um comentário
O seu endereço de e-mail não será publicado.