A combinação entre tecnologia e educação financeira são essenciais para promover um ensino mais democrático, plural e acessível
A baixa educação financeira ainda é um grave problema enfrentado pela população brasileira, prejudicando o desenvolvimento econômico das pessoas como um todo.
Isso porque o ensino nas escolas sobre esse tema ainda é bastante precário, pecando em uma adequada alfabetização financeira.
Além do que, organizar as finanças pode ser considerado trabalhoso para a maioria dos jovens e, principalmente, para os adultos, que têm suas vidas atarefadas.
Um número crescente de pesquisas tem mostrado que a educação financeira é o ponto chave para garantir o sucesso na vida das pessoas, um exemplo disso é o diagnóstico realizado pela Universidade do Alabama.
Esta pesquisa demonstra que a educação financeira deve ser pauta de políticas públicas, demonstrando que o estudo influencia na relação das pessoas com o dinheiro.
Por isso, associar educação financeira à tecnologia deve ser algo essencial, tendo em vista que esta combinação promove um ensino mais democrático, plural e acessível, potencializando o aprendizado dos jovens e diminuindo as barreiras sociais.
Além disso, o Plano Nacional de Educação – Lei nº 13.005/2014, o chamado PNE 2014-2024 promoveu metas com diretrizes para melhorar a educação básica, incluindo a tecnologia como uma potente estratégia de acesso e universalização do ensino.
Prevê também metas de alfabetização financeira, valorização da diversidade, igualdade e equidade social.
Planos de educação financeira são métodos de preparação da criança e do adolescente para o adulto do futuro, capazes de atuarem de forma crítica em relação ao acesso ao dinheiro, evitando o endividamento.
Com a pandemia do Covid-19, a educação precisou se reinventar. Com as salas de aula vazias, as escolas precisaram fazer maior uso de tecnologias para continuar o trabalho pedagógico.
Por isso, a questão das políticas públicas é essencial. Afinal, não basta inserir a tecnologia nas escolas, os alunos precisam ter o acesso a essa tecnologia. Muitos jovens de baixa renda sequer possuem internet ou um computador.
Assim, soluções como o ensino personalizado e adaptativo buscaram ser implementadas ainda mais nesse período, a fim de diminuir as diferenças nos aprendizados e condicionar o aluno a se desenvolver no seu próprio ritmo.
Isso porque o ensino personalizado contribui para:
Para fazer essa conexão entre tecnologia e ensino personalizado, é preciso contar com o uso de dispositivos e softwares que promovam a interação entre aluno e professor ou entre os próprios alunos.
Existem diversas plataformas que possibilitam a realização de aulas online síncronas ou assíncronas e que facilitam a comunicação entre os envolvidos, chamadas de AVA (ambientes virtuais de aprendizagem).
Durante a pandemia do Covid-19, tivemos a aderência a diversos aplicativos de chamadas virtuais, como o Zoom, Google Meet ou as próprias lives em redes sociais. Tudo isso com o intuito de continuar com a propagação de conhecimento, utilizando a tecnologia a nosso favor.
Por isso, as escolas precisam se adaptar ao uso de tecnologias em sala de aula, para permitir novas possibilidades e novos caminhos para o ensino personalizado.
Assim, as tendências na educação beiram a um futuro de personalização, por isso alguns passos de inclusão devem ser tomados desde já para tornar esse ensino ainda mais eficiente, inclusivo e igualitário.
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE discute que mulheres e homens lidam com o dinheiro de maneira diferente.
A OCDE é uma entidade constituída por mais de 30 países desenvolvidos com o propósito de discutir questões que impactam a economia mundial, possuindo uma parceria com o MEC (Ministério da Educação) para promoção de políticas públicas voltadas a melhorar a educação do país.
Além disso, o Brasil participa do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA), com o intuito de promover programas e estudos também voltados à melhoria da educação.
Sendo assim, essas entidades pretendem organizar uma educação financeira mais segmentada, principalmente em prol do empoderamento feminino, já que este é o público mais carente no quesito de organização financeira.
O problema financeiro feminino vem de bases históricas, desde o machismo exacerbado, ao patriarcalismo.
Sendo certo que a mulher apenas teve direito a seu CPF próprio em meados de 1962, quando, enfim, conseguiram o direito a ter uma conta bancária em seu nome.
Assim, as mulheres começaram a lidar com o dinheiro e a conquistar seu papel de importância no mercado de trabalho há, relativamente, pouco tempo.
Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o salário feminino ainda é, em média, 28% menor do que o salário dos homens.
Ou seja, as mulheres, em sua grande maioria, ainda recebem menos dinheiro e não são educadas a lidar com ele, de forma a gerir seu patrimônio.
A educação financeira é peça fundamental para o empoderamento feminino, já que afasta a vulnerabilidade e a dependência de gênero.
Além disso, buscar uma equidade de gênero também deve ser o padrão essencial nas escolas e lares da sociedade. Só assim teremos uma sociedade mais justa e equilibrada.
Uma pesquisa DataFolha revelou que quase a totalidade dos jovens – mais precisamente 98% - querem que as instituições de ensino ofereçam uma preparação maior para o mercado de trabalho.
Para isso, é necessário dominar a tecnologia, sendo este um assunto que precisa fazer parte da rotina do gestor de escola.
Atualmente, vivemos em um mundo cada vez mais conectado, onde o ingresso ao mercado de trabalho está conectado a um desenvolvimento de competências tecnológicas.
É certo que a transformação digital aconteceu com ainda mais força em razão da pandemia da Covid-19. Não é à toa que o home office e o mercado de tecnologia cresceram ainda mais nos últimos anos.
Assim, as novas soluções de mercado aderiram a demandas cada vez mais on-line, extinguindo diversas empresas físicas e aderindo apenas ao mundo virtual.
Por isso, é necessário investir em qualificação profissional, pois o mercado de trabalho promete inovar com novas profissões e maiores demandas na área de tecnologia.
Dessa forma, incluir a tecnologia no ensino não é algo mais a se pensar, é algo que deve ser implementado desde já, criando cada vez mais profissionais qualificados e capazes de lidar com os recursos tecnológicos.
Além disso, a nova geração já nasceu imersa em um contexto tecnológico, no qual o uso da tecnologia na educação financeira pode ser algo ainda mais fácil do que para as gerações anteriores.
Começar a entender e a gerir suas finanças desde jovem é uma vantagem, capaz de minimizar os riscos de endividamentos futuros.
Criar o hábito de fazer com que os jovens interajam mais com a tecnologia e com o mercado financeiro deve ser uma pauta essencial para os gestores dos colégios.
Aliás, já existem no mercado inúmeros aplicativos que facilitam essa gestão e automatizam o emprego da tecnologia na educação financeira.
Por isso, a melhor tendência é apostar na educação financeira. Quanto mais inovação e conhecimento, mais chances de tomar decisões financeiras com segurança.
Com o Apprenda a escola poderá ofertar esse ensino de uma maneira muito mais leve, divertida e que prenda a atenção dos alunos, através de um aplicativo gamificado. Quer saber mais? Ainda possui alguma dúvida?
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